Há tempos atrás existiu um Reino chamado Kandra . Seu código de leis rígidas mas benevolentes imperava em todo o território, até nos pontos mais remotos. Era diferente de todos os códigos conhecidos, pois não dependia, para ser aplicado e seguido, nem de uma burocracia gigantesca nem de redes de espionagem nem de guarnições armadas espalhadas por todas as vilas e cidades. O poder do Reino de Kandra emanava do controle que os kandrianos tinham sobre a Mana, as forças mágicas.
Os kandrianos eram mestres da arte da magia – todos eles, mesmo os mais simplórios, eram capazes de transformar água em cerveja e sabiam como acabar com verrugas, até as mais feias. Acreditava-se que, juntos, os Five Wizards of Kandra (Cinco Magos de Kandra) tinham poder suficiente para destruir todo o universo. E acreditava-se também que, pelo menos em parte, esse poder brotava de um objeto secreto, muito bem guardado, conhecido como Heart of Thesh (Coração de Thesh). Dizia-se que quem possuísse o Coração de Thesh disporia de uma força descomunal e Os kandrianos eram mestres da arte da magia – todos eles, mesmo os mais simplórios, eram capazes de transformar água em cerveja e sabiam como acabar com verrugas, até as mais feias. Acreditava-se que, juntos, os Five Wizards of Kandra (Cinco Magos de Kandra) tinham poder suficiente
para destruir todo o universo. E acreditava-se também que, pelo menos em parte, esse poder brotava de um objeto secreto, muito bem guardado, conhecido como Heart of Thesh (Coração de Thesh). Dizia-se que quem possuísse o Coração de Thesh disporia de uma força descomunal e devastadora, contra a qual não havia defesa ou proteção possível.
Felizmente esse poder era bem guardado pelos cinco reis magos de kandra cada um cuidava de uma relíquia muito poderosa que eram trocadas entre eles de tempos em tempos. Prática que foi adotada para que todos tivessem sempre em mente que não eram proprietários, mas meros guardiões, das Relíquias.
Mas com o tempo os magos perceberam que as relíquias aumentavam e muito seus poderes.
E cada um já tinha sua relíquia preferida e assim cada mago se achou no direito de requere as relíquias para si.
Assim começou a guerra entre os magos só c sabe que após um combate entre os magos surgiu um ser muito poderoso que destruiu os reis magos e devastou o reino de kandra.
Por onde passou, os animais incharam e explodiram, como se o sangue em suas veias, repentinamente, se tornasse gasoso. Homens e mulheres morreram numa espécie de autoflagelação, com os corpos contorcidos e os ossos partidos, dobrados por alguma força inexplicável, olhos esgazeados, rostos desfigurados, crânios arrebentados como frutos apodrecidos. Na capital de Kandra, as árvores que margeavam as grandes avenidas retorceram-se e se racharam de alto a baixo, cuspindo uma seiva de visgo, vapor e mau cheiro. Os mares e os lagos ferveram, os rios secaram e sumiram em desfiladeiros profundos. As montanhas ruíram e desapareceram na forma de planícies de pedra e pó. Por fim, até o chão gemeu, um gemido de morte e horror, e toda a terra de Darien foi sacudida por um terrível terremoto.
O horror foi absoluto, mas breve: alguns instantes... E o silêncio voltou a envolver o mundo torturado de Darien. E do céu caiu uma chuva de sangue, por três noites e três dias.
Depois de quase ter destruído o mundo esse ser que aparecera do nada desapareceu sem deixar sinal algum.
Depois de milênios o mundo voltou a prospera graças ao seu novo rei Garacaius que reencontrou as relíquias sagrada.
Tudo corria bem mas, com a morte da rainha Lasha O grande imperador garacaius se torno uma um velho, alquebrado e amargurado. E, à medida que os dias passavam, mais ele se deixava afundar no desespero e na dor, atormentado pela própria consciência.
O tempo passou, mas não cicatrizou as feridas. O grande Imperador-Mago parecia cada dia menos interessado no destino do Império. Os problemas começaram a se acumular. Em todo o Darien, reabriam-se velhas feridas, surgiam novas. Garacaius permanecia distante e indiferente: mal atendia os emissários, que não paravam de chegar, dispensava-os com um aceno de mãe voltava, calado, ao seu inferno particular. Por fim, reuniu-se, em Estoril, uma assembleia de representantes das várias tribos e Casas Nobres de Darien.
Discutiram durante um dia inteiro e, afinal, decidiram apresentar um ultimato a Garacaius: que voltasse a governar ou abdicasse em favor de um de seus filhos. Parecia justo, e os nobres esperavam que o Imperador não se enfurecesse – quem se arriscaria a desafiar a ira de um mago desesperado? Se o sucessor de Garacaius fosse um bom Imperador, ótimo. Se não, ele – ou ela – poderia ser manipulado.
Garacaius optou por uma solução intermediária: não abdicaria, mas, na prática, o Império passaria a ser controlado pelos quatro príncipes. Dividiu o território em quatro partes e entregou cada uma delas a um de seus filhos, consideradas suas características particulares: às princesas entregou os territórios que mais bem se
adaptavam aos seus temperamentos; aos príncipes, aqueles que estavam de acordo com suas habilidades. Cada jovem rei recebeu também uma das Cinco Relíquias.
De posse das Relíquias, os jovens sempre teriam como se proteger das intrigas palacianas e gozariam de mais poder do que qualquer eventual aspirante ao trono.
O primogênito, Elsin, o Louro era conhecido por seu caráter franco e aberto e por ser muito justo. Era honrado, muito prático, muito objetivo, mas não era considerado excepcionalmente inteligente. Dizia-se que só pensava em fazer justiça, que não via nada além da justiça. Havia, contudo, uma área na qual Elsin, o Louro era insuperável a ciência da engenharia, com suas leis e regras muito claras, precisas, incontestáveis.
A Elsin, o Louro Garacaius entregou a terra de Aramon, talvez o melhor dos quatro territórios em que o Império foi dividido. Aramon já era o continente mais desenvolvido de Darien, e Elsin rapidamente o fez progredir muito mais:
Fundou cidades, construiu estradas e pontes e fundou a famosa Academia de Engenharia e Projetos de Aramon, em Kaluen, nova capital provincial. Para confirmar e assegurar sua ascendência e seu poder coube a Elsin, dentre as Cinco
Relíquias, o colar de mogrito chamado Rocha de Darien.
Na linha de sucessão de Garacaius estava, a seguir, a princesa Thirsha, morena como a mãe e muito parecida com ela. Thirsha amava a terra natal da Imperatriz, a terra de Zhon, em cujas selvas fechadas e perigosas se embrenhavam para caçar, semanas a fio, acompanhada apenas por um servo. Garacaius entregou a Thirsha o seu bem-amado Zhon, o continente mais selvagem e menos explorado de Darien.
Com o território, Thirsha recebeu o bracelete de mogrito chamado Alma de Kandra. Fazia pleno sentido, pois as florestas de Zhon escondiam muitas ruínas misteriosas do período anterior ao Grande Cataclismo. Como no caso de Elsin, que recebeu Aramon, a entrega de Zhon a Thirsha mostrou-se perfeita. Em pouco tempo, a nova rainha controlava as tribos semicivilizadas de seu continente. Entre as tribos, ficou conhecida como Thirsha, a Caçadora.
O príncipe Lokken, o terceiro filho de Garacaius, foi criado como uma das grandes esperanças do Reino. Mas depois da morte da mãe, tudo o que antes era brilho e inteligência transformou-se em ressentimento e amargura. Garacaius amava-o ternamente, provavelmente mais do que a Elsin. Ele acreditava que mentes inquietas precisam de estímulo apropriado, ou correm o risco de desvanecer.
Por isso, decidiu ocupar a mente de Lokken. Lokken recebeu Taros. O antigo continente era habitado por algumas tribos rivais dos kandrianos e vivia em
Conflito
.As quatro Casas Nobres de Taros eram separadaspor disputas que se arrastavam há anos, e o território estava devastado por infindáveis combates. Junto com a
terra, Lokken recebeu o cetro com o mogrito chamado Chama de Angvir.
Também nesse caso, a decisão de Garacaius mostrou-se sábia: em um ano, Lokken estabeleceu a paz, que muitos acreditavam ser impossível. Para tanto, usou uma eficiente combinação de diplomacia, violência e magia.
A filha caçula, Kirenna, era de todos a mais parecida com o pai. Entre as muitas semelhanças, os dois eram apaixonados pelo mar, um amor que, no caso de Kirenna, sobreviveu à morte da mãe.
Logo que teve idade para viajar sozinha, Kirenna engajou-se em várias expedições que partiam de Estoril e conheceu todo o Império de seu pai.
Os companheiros de viagem logo passaram a chamá-la de Maga do Mar, porque ela sabia, como ninguém, prever as mudanças dos ventos e do tempo e era capaz de conduzir qualquer barco, em segurança, no mais denso nevoeiro. A Kirenna coube o domínio de Veruna e o anel com a pedra de mogrito chamado Lágrima de Macha. Uma de suas primeiras providências foi abolir todos os impostos internos e dobrar o salário pago aos marinheiros mais experientes. O ilhéus da federação de Veruna tinha, afinal, uma governante que sabia, instintivamente, do que eles eram capazes: em pouco tempo, Veruna detinha o monopólio de todo o comércio marítimo.
A Garacaius coube, nos primeiro anos, a tarefa de supervisionar o trabalho dos filhos. Mas ele era uma figura miserável e soturna que vagava pelo palácio de Estoril, um velho triste, sentado no Trono de Ludd, a quinta das Relíquias, esculpido em rocha-negra. Embora o Olho de Modron – fragmento de mogrito incrustado no trono – lhe garantisse saúde e vitalidade, o pobre Garacaius envelhecia dia a dia. Falava pouco e respondia com um olhar infinitamente triste a todos que o procuravam em busca de conselhos.
Os anos passaram no palácio de Estoril, preparavam-se as grandes festas comemorativas dos dez anos das Quatro Coroações, com inúmeras atrações: um desfile marítimo das mais belas naves da armada de Veruna; a inauguração da Grande Feira de Darien, na qual seriam exibidas as mais modernas máquinas criadas pela Academia de Engenharia de Aramon; a inauguração de uma galeria – Maravilhas de Zhon – onde todos poderiam conhecer as preciosidades do artesanato e da produção artística dessa terra exótica. À noite, esperava-se com ansiedade a exibição dos Comedores de Fogo de Taros, grupo de artistas especializado na manipulação do fogo, nas mais incríveis situações.
O dia da festa raiou, numa aurora colorida. O palácio de Estoril brilhava. As pedras brancas do chão pareciam tocadas pelo pincel de um mestre que as recobria de tons suave, quando Gudnor, criado que acompanhava Garacaius nos últimos 40 anos, resolveu sair à procura do seu mestre. Começou pelos quartos do palácio. Estava decidido a convencê-lo a se preparar para as festividades.
Por menos que Garacaius quisesse, era importante que se apresentasse bem.
O Imperador não estava em seu quarto nem havia sinal de que houvesse dormido em sua cama. Ao aproximar-se da Sala do Trono, depois de muito procurar, Gudnor já começava a dar sinais de extrema preocupação.
Que ideia... passar outra noite em claro, sentado em seu trono, justamente na véspera de um dia tão importante.
Na manhã seguinte às noites em que não dormia, o Imperador parecia ainda mais velho e alquebrado. Gudnor apertou na mão a caixinha de pomada que Kirenna lhe entregara e entrou na Sala do Trono. E o palácio estremeceu, primeiro com os seus gritos, em seguida com os seus soluços desesperados. Por que Garacaius não estava lá? Não havia ninguém sentado no Trono de Ludd. E no espaldar, no lugar onde devia estar, como sempre estivera, o Olho de Modron, havia um buraco vazio.
O DESAPA R ECIMENTO DE GARACAIUS OCORREU HÁ 1527 ANOS. SEUS FILHOS, IMORTAIS POR POSSUÍREM AS RELÍQUIAS, CONTINUAMA GOVERNAR SEUS RESPECTIVOS REINOS.
Mais uma vez, estamos às vésperas de grandes mudanças. Nos últimos dois séculos, as diferenças entre os quatro monarcas se acentuaram cada vez mais.
O surgimento de quatro diferentes “religiões de Estado” é uma evidência de que a unidade de Darien já é passado e dificilmente poderá ser restituída. Em Darien, havia uma só religião. De repente, os cidadãos de Aramon passaram a exibir anéis de prata com a Mão de Anu, o Senhor da Luz.
O povo de Taros cultua uma terrível entidade noturna chamada Belial.
Em Zhon, cultua-se Tammuz, a Deusa da Caça. Em Veruna, pratica-se o culto a Lihr, uma poderosa divindade marinha. Os Quatro Reinos já lutaram entre si mas, a certa altura, começou a surgir uma grande divisão entre os Reinos do Oeste e do Leste. Mesmo depois do desaparecimento de Garacaius, os Reinos de Aramon e Veruna mantiveram-se leais ao juramento de Garacaius e renunciaram às práticas mágicas, exceto em casos de extrema necessidade. Os dois
monarcas, para construir Reinos poderosos, usaram recursos econômicos: Aramon cuidou da indústria e do desenvolvimento interno; Veruna é uma potência do comércio intercontinental. Elsin, governante de Aramon, e Maga do Mar de Veruna, Kirenna, não têm dúvidas deque a lei de seu pai tem de ser obedecida para que não haja guerra.
No Leste, Taros rebelou-se contra a lei de Garacaius. Lokken já usara recursos mágicos desde os primeiros tempos, quando teve de subjugar, pelo terror, as Casas Nobres de Taros, que se recusaram a aceitá-lo. Fascinado pela facilidade com que venceu os primeiros combates, Lokken jamais deixou de recorrer à magia e chegou a remodelar a natureza de seu Reino, o que teve consequências que ele, de modo algum, poderia ter previsto. Pelas antigas Leis Kandrianas da Vida, aquele que manipula a Mana é como um nadador que cruza um rio caudaloso. É possível tirar vantagem de suas águas se nadar a favor da corrente. Mas quem tentar domar o rio, ou nadar contra a corrente encontrará a tragédia. Lokken afirma que tudo está correndo como planejado, mas as coisas não parecem bem.
Ao sul de Taros, no coração das selvas de Zhon, a Caçadora Thirsha também recorre frequentemente à magia. Orgulhosa e independente, a Caçadora reagiu com escárnio às exigências de Elsin e Kirenna. Não reconhece o direito de ninguém dizer-lhe onde e quando usar seus encantamentos e apóia abertamente o direito de Lokken fazer, em seu Reino, o que bem entender.
Nos séculos precedentes, as diferenças entre os irmãos monarcas já haviam levado à guerra várias vezes. Ramon enfrentou Veruna, em várias ilhas do Mar de Mannan.
Os piratas de Zhon atacam os barcos de Veruna e massacram tripulações inteiras. As tribos de Zhon assaltam as ricas costas de Aramon, cujo monarca, em retaliação, envia expedições que invadem o território de Zhon. Um ódio implacável separa os Reinos de Taros e Aramon, que várias vezes envolveram-se em guerras sangrentas, motivadas sempre por diferenças ideológicas. Cada um dos monarcas tem muitas restrições contra os demais, e o Império está a ponto de explodir. Os monarcas reúnem seus soldados e se preparam para uma guerra iminente.
O continente maldito
Kuvera é o continente maldito ninguém se atreve a ir para lá não é governado por nenhum dos monarcas.
È um território de monstros inimagináveis e lar dos cavaleiros negros poucas pessoas já viram um desses cavaleiros não se sabe oque são de que são feitos. A boatos que foram eles que enfrentaram o ser que devastou kandra a milênios atrás.
Contam as lendas que esse ser superpoderoso era um dos reis magos que se apoderou de uma armadura magica feita inteiramente de mogrito usando um ritual muito poderoso e que enlouqueceu no processo por causa do imenso poder que a armadura lhe concedeu.
E que essa armadura é guardada nas profundezas de uma caverna no centro de KUVERA pelos cavaleiros negros.
Historia completa do mundo de darien
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